Trump mantém sanções da Lei Magnitsky mesmo após reunião com Lula

Apesar do encontro cordial, restrições a autoridades brasileiras seguem vigentes e tratativas comerciais avançam separadamente

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Trump mantém sanções da Lei Magnitsky mesmo após reunião com Lula
Ricardo Stuckert / pr

Mesmo após a reunião entre Lula e Donald Trump na Malásia, os Estados Unidos mantiveram inalteradas as sanções da Lei Magnitsky contra autoridades brasileiras, incluindo o ministro do STF Alexandre de Moraes e familiares.

Não houve sinais de alívio nos vistos ou bloqueios financeiros, medidas interpretadas em Brasília como pressão política sobre o Judiciário.

Washington sustenta que a Magnitsky atua contra corrupção, abuso de poder e violações de direitos humanos, separadamente das negociações comerciais.

No plano econômico, Trump indicou disposição para discutir o tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros, considerado temporário e equivocado. Segundo o chanceler Mauro Vieira, instruções foram dadas para iniciar a negociação bilateral imediatamente.

No Itamaraty, a manutenção das sanções é vista como um freio político à reaproximação, limitando o ritmo de avanços na agenda. Na prática, as penalidades suspendem vistos, bloqueiam ativos nos EUA e restringem a atuação internacional dos atingidos, e o pedido brasileiro de suspensão não obteve sucesso.