Mesmo após a reunião entre Lula e Donald Trump na Malásia, os Estados Unidos mantiveram inalteradas as sanções da Lei Magnitsky contra autoridades brasileiras, incluindo o ministro do STF Alexandre de Moraes e familiares.
Não houve sinais de alívio nos vistos ou bloqueios financeiros, medidas interpretadas em Brasília como pressão política sobre o Judiciário.
Washington sustenta que a Magnitsky atua contra corrupção, abuso de poder e violações de direitos humanos, separadamente das negociações comerciais.
No plano econômico, Trump indicou disposição para discutir o tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros, considerado temporário e equivocado. Segundo o chanceler Mauro Vieira, instruções foram dadas para iniciar a negociação bilateral imediatamente.
No Itamaraty, a manutenção das sanções é vista como um freio político à reaproximação, limitando o ritmo de avanços na agenda. Na prática, as penalidades suspendem vistos, bloqueiam ativos nos EUA e restringem a atuação internacional dos atingidos, e o pedido brasileiro de suspensão não obteve sucesso.