Na abertura da 80ª Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, Luiz Inácio Lula da Silva discursará antes de Donald Trump, mas a previsão é de que sua fala seja mais simbólica do que efetiva.
O petista deve insistir em multilateralismo, reforma do Conselho de Segurança e agenda climática, temas que expõem o isolamento do Brasil e sua dependência de discursos ideológicos para tentar ganhar relevância internacional.
Trump, por outro lado, seguirá a linha “America First”, criticando custos da ONU e priorizando interesses concretos de segurança, comércio e diplomacia estratégica. Enquanto Lula se limita a projeções simbólicas como a COP30, Trump demonstra protagonismo real, costurando alianças e fortalecendo a posição dos EUA no cenário global.
O contraste fica evidente em crises como Gaza e Ucrânia: Lula faz apelos genéricos por paz, sem indicar responsabilidades ou ações concretas, enquanto Trump posiciona os EUA com clareza e pragmatismo.
A diferença revela que, na ONU, o petista atua como figurante diplomático, enquanto o presidente americano mantém influência e liderança efetiva.