O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, oficializou a saída do país do Conselho de Direitos Humanos da ONU, medida que reforça a independência norte-americana frente a organismos internacionais politizados. A decisão também mantém a suspensão do financiamento à Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA), alvo de acusações de fomentar conflitos na região.
Trump defendeu que os palestinos deixem a Faixa de Gaza, sugerindo que Jordânia e Egito recebam os deslocados, diante do colapso da infraestrutura local após meses de guerra com o Hamas. A UNRWA, criada há mais de 75 anos, tem sido alvo de críticas por alimentar instabilidades na região, enquanto Israel restringe cada vez mais sua atuação.
A saída do Conselho expõe sua perda de credibilidade, dado seu histórico de parcialidade e omissão frente a regimes autoritários. Criado em 2006, o órgão deveria zelar pelos direitos fundamentais, mas tornou-se refém de interesses políticos. A decisão de Trump representa um posicionamento firme contra o viés ideológico que tem minado a legitimidade dessas instituições.
