Na véspera do encontro com Volodymyr Zelensky e líderes europeus em Washington, Donald Trump pediu que a Ucrânia renuncie à Crimeia e desista de ingressar na Otan.
Em publicação na Truth Social, afirmou que Zelensky poderia “encerrar a guerra quase imediatamente” se aceitasse as condições. Trump recordou a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014, durante o governo Obama, e defendeu que a região permaneça sob domínio russo.

O presidente americano destacou que Moscou já fazia essas exigências há mais de uma década e reforçou que “algumas coisas nunca mudam”.
Trump havia se reunido com Vladimir Putin dias antes, classificando a conversa como produtiva. Agora, a Casa Branca recebe Zelensky, Ursula von der Leyen, Mark Rutte e os líderes do Reino Unido, Alemanha, Itália, França e Finlândia.
Segundo Trump, o número de chefes europeus presentes é inédito. Ele e Zelensky já sinalizaram que um acordo de paz poderá ser fechado em breve, possivelmente em um encontro trilateral com Putin. Enquanto isso, o líder russo pediu que Ucrânia e aliados evitem “provocações” para não comprometer o “progresso emergente”.
