Em 9 de julho, a ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que Guilherme Boulos, candidato do PSOL, devolva aos cofres da União a quantia de 274.963 reais. Esta decisão decorre da análise das contas da campanha de Boulos à Presidência em 2018, que foram aprovadas com ressalvas pela Corte. O Tribunal identificou inconsistências na prestação de contas, determinando a devolução de 194.443 reais, valor que foi atualizado.
A defesa de Boulos, em resposta, afirmou que as questões levantadas pelo TSE são "meramente formais" e que os advogados do candidato solicitaram o parcelamento dos débitos dentro do prazo legal. No entanto, esse tipo de justificativa evidencia um padrão preocupante nas campanhas da esquerda, que frequentemente se envolvem em controvérsias relacionadas à má gestão de recursos públicos, refletindo um desrespeito ao contribuinte.
A cobrança da Justiça Eleitoral não apenas reforça a necessidade de transparência nas campanhas eleitorais, mas também destaca a importância de uma gestão responsável e ética dos recursos destinados à política. No caso de Boulos, as justificativas fornecidas não apagam o fato de que há uma dívida a ser quitada com a União, lançando dúvidas sobre a integridade das práticas financeiras no âmbito de sua campanha.
