O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mudou sua decisão e enviará dois observadores para a eleição presidencial na Venezuela, liderada pelo ditador socialista Nicolás Maduro. A eleição, marcada para o dia 28 de julho, já é alvo de controvérsias, especialmente com a principal candidata de oposição, María Corina Machado, sendo impedida de concorrer. Em seu lugar, Edmundo González disputará a presidência. O TSE havia inicialmente declarado que não enviaria observadores, mas reverteu essa posição, comunicando ao Itamaraty sua participação na missão de observação.
Além do TSE, o Partido dos Trabalhadores (PT) enviará representantes para acompanhar o pleito. O ex-deputado José Geraldo Silva (PT-BA) e Monica Valente, ex-secretária de Relações Internacionais do PT, estarão presentes. Valente, atual secretária-executiva do Foro de São Paulo e esposa do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, foi confirmada como uma das observadoras. A decisão de enviar observadores foi criticada pelo Itamaraty, que a considerou incompatível com o acordo firmado em Barbados, no qual o governo venezuelano prometia eleições livres em troca do fim de sanções.