O governo anunciou que retomará a exigência de visto para turistas dos Estados Unidos, Canadá e Austrália a partir de abril, revertendo a política implementada anteriormente para impulsionar o turismo. A medida, que coloca barreiras desnecessárias para visitantes desses países, contrasta com a estratégia bem-sucedida adotada no governo anterior, quando a isenção de vistos gerou aumento na entrada de estrangeiros e aquecimento do setor.
A justificativa oficial para a mudança é o princípio da reciprocidade, ignorando o impacto econômico e o fato de que turistas tendem a optar por destinos mais acessíveis. Enquanto outros países facilitam o ingresso de estrangeiros para estimular a economia, a nova diretriz impõe obstáculos, prejudicando empresas do ramo turístico, hotéis e restaurantes. A decisão, que já enfrentava resistência, expõe a falta de visão estratégica e desprezo pelo setor produtivo.
Diante das críticas, o governo promete um sistema de vistos mais ágil, mas especialistas alertam que a mera exigência já representa um desincentivo ao turismo. Ao invés de buscar políticas de desenvolvimento econômico, a decisão afasta potenciais visitantes e compromete o crescimento do setor. Resta saber até que ponto o país suportará retrocessos que minam sua competitividade internacional.