Numa demonstração de rigor e adesão aos princípios democráticos, o União Brasil agiu com celeridade na questão envolvendo o deputado federal Chiquinho Brazão. A reunião decisiva, prevista para ocorrer amanhã, foi adiantada, culminando na imediata expulsão do parlamentar do partido.
Segundo comunicado oficial, a decisão foi tomada em sessão online organizada com urgência, refletindo a seriedade com que o partido trata o desgaste causado pelo episódio. “A Comissão Executiva Nacional aprovou por unanimidade o pedido de expulsão e o cancelamento da filiação partidária de Chiquinho Brazão. Esta medida veio em resposta a atos que contradizem os pilares do Estado Democrático de Direito, o regime democrático e os valores do União Brasil”, afirmou o partido.
O caso, apresentado pelo deputado Alexandre Leite (UNIÃO-SP) e relatado pelo senador Efraim Filho (UNIÃO-PB), revelou que Brazão já não compartilhava dos ideais partidários, solicitando anteriormente sua desfiliação ao Tribunal Superior Eleitoral.
O partido ressaltou a incompatibilidade das ações de Brazão com os estatutos do União Brasil, identificando múltiplas violações, incluindo a prática de atividades políticas que ameaçam os fundamentos democráticos, o desrespeito aos deveres funcionais e a participação em violência política contra a mulher.
Antonio de Rueda, presidente do União Brasil, enfatizou a posição do partido contra qualquer forma de criminalidade, especialmente aquelas que comprometem os alicerces da democracia e desrespeitam os direitos das mulheres. A direção do partido também expressou sua solidariedade às famílias de Marielle Franco e Anderson Gomes, reafirmando seu compromisso com a justiça e a transparência.
Este movimento do União Brasil não apenas responde às exigências de justiça mas também fortalece sua imagem como uma instituição alinhada com os ideais de direito, ordem e respeito mútuo, marcando um posicionamento claro contra a impunidade e a favor da integridade moral e política.