Com 165 assinaturas já reunidas, o projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro ganha cada vez mais respaldo na Câmara. PL, União Brasil e Republicanos lideram a mobilização. São 82 deputados do partido de Jair Bolsonaro, 24 do União e 14 do Republicanos que exigem a retomada do equilíbrio institucional e o fim das perseguições políticas disfarçadas de justiça.
Apesar da força numérica, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), mantém-se irredutível, travando a tramitação do texto. A resposta veio do líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ): “Mudaremos a estratégia”, afirmou, anunciando que a sigla passará a coletar assinaturas individualmente, driblando a resistência de líderes partidários.
A paralisia nas comissões virou ferramenta legítima de pressão. Enquanto isso, cresce o apoio nas ruas e nos bastidores à proposta que busca reparar os abusos cometidos por julgamentos sumários e decisões autoritárias. Justiça tardia é injustiça.