A União Europeia aposta no Brasil para mediar a crise política na Venezuela, mas o governo Lula, fortemente alinhado ao regime de Nicolás Maduro, enfrenta sérias críticas. A falta de transparência nas eleições venezuelanas, marcada por alegações de fraude e repressão a opositores, levanta dúvidas sobre a eficácia da intervenção brasileira. O ministro Mauro Vieira mantém contatos diários com o chanceler espanhol José Manuel Albares e o Alto Representante da União Europeia, Josep Borrell, mas a situação continua crítica.
Embora o Brasil se una a México e Colômbia na tentativa de negociação, o apoio de Lula ao regime chavista compromete a credibilidade do processo. Com a opressão crescente na Venezuela e a apuração dos votos em um ambiente de desconfiança, a mediação brasileira enfrenta grandes desafios. A falta de clareza e o alinhamento do governo brasileiro com Maduro dificultam a resolução eficaz do impasse.