Em matéria recente, a UOL tenta reduzir a importância das denúncias contra Alexandre de Moraes ao destacar trechos de uma entrevista com William Browder, idealizador da Lei Magnitsky.
Browder, sem pleno domínio dos fatos no Brasil, mencionou a derrubada de contas no Twitter como a acusação mais relevante, omitindo os relatos de censura institucionalizada, prisões por opiniões políticas e violações processuais.
A publicação conduz o leitor à conclusão de que as sanções propostas seriam exageradas, desconsiderando os fundamentos reais da Lei Magnitsky, que visa punir abusos sistemáticos de poder.
A estratégia do portal é clara: suavizar o contexto e proteger figuras de interesse.
Ao fazer isso, contribui para o apagamento da gravidade das ações que motivaram os pedidos de sanção internacional.
A militância de redação alardeia que William Browder, um dos idealizadores da Lei Magnitsky, classificou como “abuso” sua aplicação a Moraes.
— Leandro Ruschel 🇧🇷🇺🇸🇮🇹🇩🇪 (@leandroruschel) August 3, 2025
Basta ler a entrevista para notar que Browder não faz a menor ideia do que acontece no Brasil. Ele sustenta que a acusação mais grave… pic.twitter.com/AE6sYGGMKf
