A escolha do próximo CEO da Vale, uma das maiores mineradoras do mundo, movimenta o cenário político brasileiro e atrai atenção por seu salário milionário, que pode chegar a R$ 50 milhões anuais. Em destaque, está a participação de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, que exerce significativa influência nas nomeações do governo.
Vaccari, preso por quatro anos devido ao esquema de corrupção na Petrobras, continua sendo uma figura central na definição de cargos estratégicos. Atualmente, ele tem papel decisivo na indicação de Paulo Caffarelli, ex-presidente do Banco do Brasil, para a presidência da Vale. A disputa pelo cargo envolve também um processo rigoroso de seleção conduzido pela empresa de headhunter Russel Reynolds, que busca evitar interferências políticas na escolha do novo executivo.
A presidência da Vale, que atualmente paga um dos maiores salários do país, desperta grande interesse. Em 2023, Eduardo Bartolomeo, o atual CEO, recebeu R$ 52 milhões. A decisão final sobre seu sucessor está prevista para o segundo semestre, com Vaccari desempenhando um papel crucial nos bastidores, visando influenciar a escolha a favor de Caffarelli, apesar de críticas sobre sua falta de experiência no setor de mineração.
