A saúde pública brasileira vive um colapso alarmante, com 65,8% dos municípios enfrentando a falta de vacinas essenciais, como varicela, Covid-19, DTP e meningocócica C. O Conselho Federal de Medicina (CFM) classificou a gestão do Ministério da Saúde como "negligente", cobrando ações urgentes para resolver o problema. Apesar de promessas feitas em outubro, a situação só piorou, expondo a incompetência de uma administração que deveria garantir o básico: a saúde da população.
Os dados da Confederação Nacional de Municípios (CNM) reforçam o cenário caótico, mostrando um aumento no déficit de vacinas. O CFM destacou que as justificativas do governo, como problemas logísticos, são inaceitáveis diante da gravidade da crise. "O descaso do governo federal em garantir a imunização da população não pode continuar", declarou a entidade, reforçando o compromisso com a saúde pública e a imunização como estratégia indispensável.
Enquanto o Ministério da Saúde permanece em silêncio, milhões de brasileiros sofrem com a falta de proteção básica. A omissão diante do Pacto pela Consciência Vacinal de 2023 escancara a desconexão entre promessas e ações. O CFM alerta: é preciso reverter essa tragédia anunciada antes que os danos se tornem irreparáveis.
