Durante o segundo dia de desfiles do carnaval de São Paulo, a escola de samba Vai-Vai, recentemente promovida ao grupo especial, trouxe à avenida um enredo que despertou acalorados debates. Intitulado "Capítulo 4. Versículo 3 - Da Rua e do Povo, o Hip Hop: Um Manifesto Paulistano", o tema, embora visasse celebrar o impacto cultural do hip-hop, acabou por se embrenhar em controvérsias ao enaltecer figuras e atitudes totalmente questionáveis, além de lançar ofensas infundadas contra a honra dos policiais militares.
A apresentação incluiu uma polêmica representação da estátua de Borba Gato, símbolo do bandeirantismo paulista, que foi desfigurada em uma réplica pichada, remetendo aos atos de vandalismo promovidos por setores radicais da esquerda. Este gesto de desrespeito ao patrimônio e à história foi agravado pela presença destacada de Paulo Galo, motoboy e figura notória por sua participação nos referidos atos de vandalismo, celebrado pela escola como um herói.
Adicionalmente, a inclusão de personalidades como Silvio Almeida, Ministro dos Direitos Humanos, e Guilherme Boulos, candidato à prefeitura de São Paulo, ambos alinhados com ideologias de esquerda, na passarela do samba, levanta questionamentos sobre a instrumentalização do carnaval para propósitos políticos. Transformando o carnaval em um palco para discursos polarizadores e totalmente divisivos.
Este episódio no carnaval paulistano reflete uma tendência preocupante de politização e desrespeito às instituições que mantêm a ordem e a segurança, fundamentais para a harmonia social. A celebração do carnaval, um evento que deveria unir a sociedade através da alegria e da expressão artística, não pode ser desvirtuada para servir de veículo a agendas que menosprezam os valores da família, da moral e do respeito mútuo.
É imperativo, portanto, que a sociedade reflita sobre os caminhos que estamos trilhando. A valorização da ordem, da tradição e dos princípios cristãos se faz cada vez mais necessária diante de tentativas de minar a estrutura social com ideologias que promovem o caos e a divisão. Que o carnaval possa reencontrar seu papel de festa inclusiva, que celebra a diversidade cultural do Brasil, sem abrir mão do respeito e da valorização de todos os membros da sociedade, incluindo aqueles que diariamente arriscam suas vidas para garantir nossa segurança e bem-estar.