“Vamos vencer”, diz Zelensky no 2º aniversário da guerra

Em um ato de resistência histórico, Zelensky e aliados reforçam o compromisso com a liberdade e a soberania, marcando dois anos de luta incansável

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“Vamos vencer”, diz Zelensky no 2º aniversário da guerra
Foto: Reprodução/ X/ Zelensky

No marcante aniversário de dois anos da invasão russa, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, proferiu palavras de determinação e esperança, prometendo a derrota da Rússia em um futuro que se desenha com os contornos da liberdade e justiça. "Temos lutado por isso durante 730 dias de nossas vidas. Venceremos no maior dia de nossas vidas”, declarou Zelensky em uma cerimônia solene em Kiev, em presença de líderes europeus que simbolizam a solidariedade internacional com a Ucrânia.

Zelensky, com a coragem que tem caracterizado sua liderança, enfatizou o desejo universal pelo fim da guerra, mas sob condições que preservem a integridade e a soberania da Ucrânia: “Qualquer pessoa normal quer que a guerra acabe. Mas nenhum de nós permitirá que a Ucrânia acabe”, afirmou, ressaltando que a paz desejada deve ser conquistada "nos nossos termos" e ser "justa".

Ao lado de figuras proeminentes como os primeiros-ministros Justin Trudeau do Canadá, Giorgia Meloni da Itália, Alexander De Croo da Bélgica, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, Zelensky presidiu uma cerimônia de entrega de medalhas a soldados no aeroporto Hostomel, demonstrando não só a gratidão da nação aos seus defensores mas também a mudança simbólica do local, de campo de batalha a um ponto de encontro para aliados e amigos.

A presença de lideranças europeias em Kiev não é um mero gesto diplomático, mas um testemunho vivo do apoio inabalável à causa ucraniana, uma luta que transcende fronteiras e une nações sob o estandarte da liberdade. Ursula von der Leyen, em suas palavras, destacou a impressionante resistência da Ucrânia e a liderança visionária de Zelensky, que "salvou seu país" e demonstrou uma capacidade de superação que desafia as expectativas.

Giorgia Meloni, por sua vez, reiterou a luta da Ucrânia como uma luta pela liberdade e pelos interesses nacionais de toda a Europa, afirmando que a Ucrânia é parte indissociável da "nossa nova casa" e garantindo o compromisso de defesa por parte dos estados europeus.

Este momento de solidariedade e determinação reafirma o alinhamento ideológico de direita, conservador e cristão na defesa dos valores universais de liberdade, soberania e justiça. A Ucrânia, sob a liderança resiliente de Zelensky e com o apoio de seus aliados, simboliza a luta não apenas de uma nação, mas de toda a civilização contra as forças tirânicas, reafirmando o compromisso inabalável com a dignidade humana e a ordem internacional baseada em regras.