O regime de Nicolás Maduro declarou nesta sexta-feira (31) que países vizinhos podem sofrer impactos graves caso os EUA realizem operação militar na região. O ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, ameaçou especificamente Colômbia e Brasil, afirmando que não seria a Venezuela a enfrentar as consequências mais severas. O alerta foi feito na abertura do "Encontro Parlamentar do Grande Caribe" em Caracas, que reuniu parlamentares e ministros de países aliados.
Gil citou Colômbia, Caribe, Brasil, Guiana e Trinidad e Tobago como possíveis afetados, acusando a presença naval americana de representar "ato de provocação" contra sua ditadura. O regime afirma estar "preparado em união cívico-militar-policial" para resistir a pressões externas.
Durante o encontro, o ministro da Nicarágua, Denis Moncada, acusou Washington de usar a "guerra contra drogas" como pretexto geopolítico. Um porta-voz da ONU criticou operações americanas, alegando "violações do direito internacional" e "execuções extrajudiciais", reforçando tensões na região.
