O presidente eleito da Venezuela, Edmundo González, denunciou o sequestro de seu genro, Rafael Tudares, por agentes ligados ao regime de Nicolás Maduro. “Homens encapuzados, vestidos de preto, interceptaram Rafael, o colocaram em um caminhão dourado e o levaram. Neste momento ele está desaparecido”, relatou González. O crime ocorreu em Caracas enquanto Tudares levava os netos do opositor à escola, evidenciando o padrão de intimidação aos familiares de adversários políticos.
Essa não é a primeira ação truculenta do chavismo. Em novembro de 2024, o Serviço Nacional Bolivariano de Inteligência (SEBIN) cercou a casa da mãe de María Corina Machado, outra importante figura da oposição. Viaturas com agentes encapuzados permaneceram no local, intensificando o clima de medo e repressão. A ditadura ainda colocou uma recompensa de 100 mil dólares por informações sobre González, que insiste em retornar à Venezuela para tomar posse como presidente legítimo.
A escalada autoritária de Maduro reforça o isolamento internacional de seu regime, que já perdeu o reconhecimento de diversos países. Enquanto isso, a Venezuela vive dias sombrios, com perseguições que lembram os piores momentos de regimes totalitários, sufocando qualquer esperança de democracia no país.