O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, acusou os opositores Lester Toledo, Leopoldo López e María Corina Machado de envolvimento em um suposto ataque cibernético ao sistema de transmissão do Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Essa narrativa é utilizada pelo regime de Nicolás Maduro para acobertar a paralisação da contagem de votos e legitimar uma eleição amplamente considerada fraudulenta. Saab, conhecido como "poeta da revolução" por Hugo Chávez, agora lidera uma campanha de repressão contra críticos do regime, impondo ordens de prisão sob alegações de traição da pátria e conspiração.
Durante um pronunciamento, Saab pediu um "forte aplauso" a Maduro pela "reeleição conforme a Constituição e a Lei". Ele alegou que um ataque cibernético paralisou a contagem dos votos e creditou o suposto ato a um "setor radical com histórico de violência". Elvis Amoroso, presidente do CNE, ao anunciar a vitória de Maduro, também pediu uma investigação contra "ações terroristas". Essa tentativa desesperada do regime chavista visa desviar a atenção das graves irregularidades e da manipulação que marcaram mais uma eleição na Venezuela, reforçando o controle autoritário de Maduro e suprimindo a verdadeira vontade popular.