A Venezuela, sob o comando de Nicolás Maduro, decidiu romper relações diplomáticas com o Paraguai após o presidente paraguaio, Santiago Peña, declarar apoio ao opositor Edmundo González Urrutia nas eleições presidenciais venezuelanas. Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores venezuelano anunciou a retirada imediata de seus diplomatas do Paraguai, alegando agir “no pleno exercício de sua soberania”.
A decisão veio após uma conversa telefônica entre Peña e González, na qual o líder paraguaio reafirmou seu compromisso com a oposição venezuelana. O apoio paraguaio ecoa a postura de países que buscam alternativas ao regime chavista, denunciado por violações de direitos fundamentais. Essa atitude de Caracas não é inédita; desde 2019, Maduro rompeu relações com diversos países, isolando ainda mais o regime e intensificando o desgaste internacional.
O Paraguai respondeu com firmeza, exigindo a saída imediata do embaixador venezuelano Ricardo Capella e reiterando seu apoio ao povo venezuelano na busca por liberdade e justiça. A atitude paraguaia simboliza a resistência de nações que repudiam governos autoritários e defendem a restauração de regimes livres e soberanos na América Latina.
