Durante o 1º Fórum Jurídico Brasil de Ideias em Londres, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, confrontou as grandes empresas de tecnologia, acusando-as de fomentar um "mercado livre de ódio e fascismo". Organizado pelo Grupo Voto e totalmente vedado à imprensa, o evento contou com a elite jurídica e empresarial do Brasil. Moraes comparou as redes sociais a um "depósito que se torna laboratório de cocaína", criticando a priorização algorítmica de conteúdos prejudiciais que, segundo ele, favorece a monetização irresponsável.
Ao abordar a eficiência das plataformas no combate à pedofilia e pornografia infantil, o ministro questionou a inconsistência no tratamento de discursos de ódio e antidemocráticos. Ele defendeu uma regulamentação que não censure, mas responsabilize as big techs, visando proteger a integridade do processo eleitoral. Este posicionamento levanta questões sobre a liberdade de expressão e o perigo de uma potencial ditadura do judiciário, alertando os cidadãos para a necessidade de vigilância constante.