Em um cenário sombrio para a liberdade de expressão, o Brasil perde um de seus principais canais de comunicação, o X (antigo Twitter). A decisão de encerrar as operações no país foi atribuída diretamente ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, cujas ações judiciais teriam forçado a empresa a deixar o território nacional. A postura do ministro, amplamente criticada por figuras públicas e conservadoras, é vista como uma ameaça direta à liberdade de expressão, um princípio fundamental em qualquer democracia.
O comunicado da Global Government Affairs da X foi contundente ao atribuir a responsabilidade a Moraes. A empresa justificou a decisão como uma medida necessária para proteger seus funcionários diante do que considera uma perseguição judicial exacerbada. “Estamos profundamente tristes por termos sido forçados a tomar essa decisão. A responsabilidade é exclusivamente de Alexandre de Moraes”, destacou a X, em um tom que reflete a indignação frente às ações autoritárias do ministro.
A saída do X do Brasil acende um alerta para os riscos de censura e autoritarismo crescente, elementos que põem em xeque o futuro da democracia no país. Figuras políticas como o deputado Marcel van Hattem expressaram grande preocupação, alertando para os perigos que ameaçam a liberdade de expressão. A pergunta que ecoa é se o Brasil ainda pode se considerar uma nação livre, ou se as ações de Moraes indicam uma virada rumo ao autoritarismo.