Alexandre de Moraes reafirmou sua obsessão por censura ao defender punições severas para crimes em redes sociais, alegando que basta uma "simples interpretação" da lei para justificar qualquer medida. Durante evento na FGV, o ministro deixou claro que, com ou sem novas regras, seguirá agindo como juiz, legislador e executor, consolidando um sistema que silencia opositores e mantém o controle absoluto do discurso público. Suas palavras apenas confirmam que o Judiciário continua operando como um partido político travestido de guardião das leis.
Comparando as big techs à Companhia das Índias Orientais, Moraes tenta pintar essas plataformas como vilãs, enquanto avança sem pudor na perseguição a qualquer voz que escape do seu radar. A Starlink, de Elon Musk, agora entra na mira do ministro, pois sua tecnologia permitiria comunicação sem submissão ao controle estatal. Em outras palavras, Moraes teme que brasileiros tenham liberdade para se expressar sem precisar da permissão de burocratas togados.
O jogo sujo segue o mesmo roteiro de sempre: impõem censura, justificam com pretextos genéricos e vendem a narrativa de que protegem a sociedade. O STF já demonstrou que não tem qualquer limite quando o assunto é sufocar adversários, enquanto figuras que seguem sua cartilha circulam livremente. No fim, a questão não é segurança digital ou soberania—é a necessidade incontrolável de um sistema que se recusa a largar o poder.