O programa Mais Médicos, lançado em 2013, foi apresentado como solução para a falta de profissionais em áreas carentes do Brasil. No entanto, documentos diplomáticos e recentes ações internacionais apontam que a iniciativa serviu para financiar o regime cubano.
Médicos cubanos recebiam apenas 15% a 25% do valor pago pelo Brasil, enquanto o restante era repassado ao governo de Havana. Estimativas indicam que, entre 2013 e 2017, mais de R$ 7 bilhões foram enviados a Cuba.
A Medida Provisória sancionada por Dilma dispensou a revalidação de diplomas e transferiu ao Ministério da Saúde o registro dos médicos, limitando a fiscalização dos Conselhos Regionais de Medicina.
Denúncias de trabalho análogo à escravidão, feitas por médicos cubanos que desertaram, apontam lucros de cerca de US$ 75 milhões para a Opas e US$ 1,3 bilhão retidos pelo regime cubano. Em julho, os EUA revogaram vistos de ex-funcionários do programa, reforçando alegações de exploração de mão de obra.
Após a eleição de Bolsonaro, Cuba encerrou o programa, exigindo pagamento direto aos médicos e revalidação de diplomas, deixando um déficit assistencial no Brasil. Em resposta, o governo lançou o programa Médicos pelo Brasil, ampliando o número de vagas e priorizando regiões com maior carência de profissionais.