O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou, em entrevista à BBC News Brasil, que está disposto “a ir às últimas consequências” contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Em Washington, onde se reúne com representantes do governo Trump, ele afirmou que continuará a pressionar até que a “oposição force a saída” de Moraes.
Eduardo declarou preocupação com o futuro político do Brasil e a possibilidade de consolidar um regime similar ao de Cuba ou Venezuela, citando a tarifa de 50% imposta pelos EUA a produtos brasileiros.
Ele também indicou que Hugo Motta, presidente da Câmara, e Davi Alcolumbre, presidente do Senado, podem ser sancionados pelos EUA caso não avancem projetos de anistia e impeachment relacionados aos atos de 8 de janeiro de 2023.
Desde fevereiro de 2025, Eduardo Bolsonaro trabalha junto ao governo Trump para aplicação da Lei Magnitsky contra autoridades brasileiras, após a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro determinada por Moraes. Ele reforçou que Motta e Alcolumbre “já estão no radar” das autoridades norte-americanas.
