STF avança como poder absoluto e impõe barreiras políticas

Tribunal interfere em decisões políticas e usa a Justiça como instrumento de pressão, gerando insegurança jurídica e crise institucional

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STF avança como poder absoluto e impõe barreiras políticas
Bradock Show

A atuação do STF tem se tornado um ponto de tensão cada vez maior na política nacional. O tribunal, que deveria garantir a aplicação da Constituição, parece ter assumido um papel de protagonista, interferindo diretamente em decisões que deveriam caber ao Legislativo e ao Executivo. O mais recente episódio envolve a pressão sobre Gilberto Kassab, presidente de um dos maiores partidos do Brasil, para moldar suas decisões de acordo com interesses que ultrapassam a legalidade. "Isso é um crime, isso é uma ameaça, isso é chantagem, isso é postura de capo, de chefe de máfia", criticou Rodrigo Constantino.

A imprensa, que deveria ser a guardiã da democracia e da transparência, trata esse avanço autoritário com normalidade, chegando até a aplaudi-lo. A ameaça de derrubar um possível perdão a Bolsonaro, antecipada por recados de ministros através de jornalistas aliados, é um exemplo claro de como o tribunal opera politicamente. "Os ministros falam mais do que deveriam, por óbvio, falam mais do que qualquer um e mandam um recado que se passar uma lei, que nem passou, eles vão lá e vão embarrerar", destacou Constantino, denunciando a postura inconstitucional da Corte.

A conivência de parte da classe política e da mídia com esse cenário representa um risco direto à segurança jurídica do país. A postura do STF, que deveria ser técnica e imparcial, escancara um viés intervencionista, elevando a instabilidade institucional. "Isso não é normal, a não ser em ditaduras", alertou Constantino. Se esse quadro persistir, o Brasil continuará à mercê de decisões judiciais que extrapolam sua função original, minando o próprio Estado de Direito e fragilizando a soberania das urnas.