A aeronave presidencial de Gustavo Petro enfrentou constrangimento diplomático em Madrid ao ser impedida de reabastecer por empresas controladas por capital americano. As companhias recusaram o serviço devido à inclusão do mandatário colombiano na Lista Clinton (OFAC), que impõe restrições severas a pessoas e governos ligados a práticas ilícitas ou regimes hostis aos Estados Unidos.
O episódio obrigou o governo espanhol a intervir por meio de uma base militar para permitir o prosseguimento da viagem oficial. A situação escancarou o isolamento internacional de Petro, ex-guerrilheiro do M-19, cuja gestão de viés ideológico extremista tem afastado a Colômbia do eixo ocidental.
As sanções demonstram o peso e o alcance global das decisões do Departamento do Tesouro americano, reforçando que nem aliados europeus podem driblá-las sem enfrentar sérias consequências financeiras e diplomáticas.